A deputada estadual Goretti Reis (DEM) fez um duro discurso na sessão de hoje, 19, na Assembleia Legislativa, rebatendo as críticas recebidas por ter assumido a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Foi por um ato de amor, de desprendimento e de coragem de quem troca a rotina dessa Casa por noites de insônia, críticas e preocupações na luta para melhorar a assistência à saúde da população sergipana”, disse. A parlamentar frisou, também, que, ao contrário do que foi insinuado, a ida para SMS não é um desrespeito ao povo lagartense.
“Responder a essas agressões nessa tribuna seria como discutir com um boneco. Seria responder a um fantoche, vestidinho de terno Armani, sentadinho no colinho do Governo, local onde se fixou depois que deixou o do pai...”, disse Goretti afirmando que na sua vida tudo foi conquistado e que o “mandato é fruto de benção divina, mérito de grupo e pessoal e adiante explicou que alguém não pode falar da mesma maneira, por isso lançou ao povo de Lagarto factóides tão tortos como o sorriso da boca que os lança.
Ao se defender das críticas por ter aceitado o convite do prefeito João Alves Filho (DEM), para assumir a Saúde de Aracaju, Goretti foi aparteada por vários deputados que parabenizaram seu discurso. Afirmou que as palavras de quem a ofendeu “impressionam o povo de Lagarto tanto quanto o seu porte: muito pouco, quase nada”. E completou: “o que diz é como o seu todo: baixo”. Segundo a deputada, “quem se ofender saiba que pôs a carapuça com suas próprias mãos. Espero que como bom mauricinho, quem se ofender, ao menos use uma carapuça de marca”.
Povo sábio – Ao reforçar que assumiu a SMS, Goretti, que retomar a pasta amanhã (20.02) deixa em seu lugar o suplente Antonio Passos (DEM), comentou que “dizer que abandonei Lagarto porque aceitei ser secretária, mais que pequenez de raciocínio, é rejeitar a ideia de sergipanidade. Eu sou deputada do Estado de Sergipe. De todos os sergipanos dos quatro cantos do Estado. Sou representante de cada um deles e responsável por cada um em igual proporção”.
Para Goretti, o povo de Lagarto é sábio, “não acredita em salvadores, não dá ouvidos a meninos de recado. O povo de Lagarto, o povo de Itabaiana, o povo de Aracaju, o povo de Sergipe é trabalhador. Vota em quem tem coragem de trabalhar e em quem tem competência para fazer”.
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