Ontem, 27, Jackson Barreto (PMDB) mostrou a quantas anda a relação de seu governo com a do governo de Marcelo Déda (PT).
Em entrevista ao repórter Eli Augusto na rádio Ouro Negro FM, de Carm'polis, Jackson foi direto ao dizer que ele e Déda têm estilos diferenes e não deixou dúvidas sobre sua pretensão de mudar secretários ligados ao petista: "Todo mundo sabe que estou governando interinamente Sergipe. Os secretários colocados são todos dentro da linha do governador Marcelo Déda. Eu estou dando continuidade. Ele tem uma forma e estilo de agir, eu tenho outro, mas é preciso fazer ajustes na máquina. Não significa dizer que vou de encontro ao PT ou a qualquer outro partido da base, porque somos um projeto só, que precisa de todos”.
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Jackson também confirmou que terá encontro com Déda, e que vai perguntar se ele já tem uma definição sobre sua volta ao governo. A depender da resposta, vai propor o que chamou de "ajustes na máquina", ou seja, mudanças no secretariado.
Será o Dia D, que pode definir os rumos do governo e da aliança entre o PMDB e o PT.
Não dá para brincar com a população e dizer que Jackson não tem nada a ver com as declarações insistentes do vereador Robson Viana (PMDB), que não deixam dúvida que "auxiliares atrapalham" a sua gestão.
Assim como não dá para esquecer que o secretário-Chefe da Casa Civil, Silvio Santos (PT), homem da extrama confiança de Déda, declarou que Jackson deve falar sobre as acusações de Robson. Em um governo, em que secretário, por mais respeitável que seja, diz publicamente o que o governador deve fazer, nada vai bem.
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