Homem invade Hospital em busca de atendimento para sua filha

Por: Pisca Jr

Bastante irritado com a falta de atendimento no maior hospital da região sul do estado de Sergipe, o professor Wilson Magalhães acabou perdendo a paciência e invadindo as dependências do HRE, Hospital Regional de Estância. Segundo o professor, a sua filha, a jovem Gabriela Rodrigues Silva, 17, foi conduzida pela manhã até o HRE com uma enxaqueca crônica e com vômitos, porém, após passar aproximadamente três horas na espera saiu do hospital sem atendimento. Mais tarde, no início da noite, o professor, juntamente com a senhora Andréia, sua esposa, se dirigiram até o hospital e tentaram pela segunda vez o atendimento, porém, mais uma vez eles foram informados que o hospital estava com dois médicos clínicos, sendo que um estava na ala vermelha e o outro estava realizando o atendimento nas outras alas. Vendo a hora passar e nada de ser chamado, o professor afirmou a nossa equipe que invadiu o hospital e saiu de sala em sala a procura de ver o médico atendendo, porém, segundo ele, não encontrou nenhum médico atendendo e isso fez com que ele fosse pela segunda vez para casa. Irritado, o professor entrou em contato com a nossa equipe e retornou pela terceira vez, desta feita, para solicitar o prontuário que comprovava suas duas tentativas de atendimento. Na tentativa de conseguir o documento, Wilson falou alto com os funcionários, bateu na porta da assistência social por diversas vezes e sem conseguir o que queria acabou arrancando com as próprias mãos a placa da porta da sala da Assistente Social. No momento em que o professor falava alto e batia nas portas, muitas pessoas estavam no saguão do hospital e muita gente filmou a sua grita pelo prontuário. Vários munícipes apoiaram a atitude do professor e em conversa com a nossa equipe salientaram o longo tempo à espera por atendimento. Segundo a senhora Andréia, na segunda vez em que ela e o seu esposo foram até o hospital na tentativa de atendimento para a sua filha, deram de cara com vários pacientes que estavam no hospital desde cedo e que não tinham sido atendidos. A Polícia foi acionada, mas o chegar ao hospital o professor já tinha ido embora.