terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Governo Dilma torna mais difícil o seguro-desemprego


O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou ontem (29) a edição de medidas provisórias (MPs) que tornarão mais rigoroso o acesso da população a uma série de benefícios previdenciários, entre eles seguro-desemprego e pensão por morte. Seguro-desemprego Entre as mudanças definidas está a triplicação do período de trabalho exigido para que o trabalhador peça pela primeira vez o seguro-desemprego. Conforme Mercadante, será elevado de seis meses para 18 meses o período seguido de trabalho para que os recursos sejam liberados ao contribuinte que acaba de ficar desempregado. Pensão por morte Os critérios para obter pensão por morte também ficarão mais rigorosos e o valor por beneficiário será reduzido. As novas regras não se aplicam a quem já recebe a pensão. O governo vai instituir um prazo de “carência” de 24 meses de contribuição do segurado para que o dependente obtenha os recursos. Atualmente, não é exigido tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tenham direito ao benefício, mas é necessário que, na data da morte, o segurado esteja contribuindo. Será estabelecido ainda um prazo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável para que o cônjuge obtenha o benefício. “Esse prazo é necessário e serve até para evitar casamentos oportunistas”, disse Mercadante. A atual legislação não estabelece prazo mínimo para a união. O ministro anunciou também um novo cálculo que reduzirá o valor da pensão. “Teremos uma nova regra de cálculo do benefício, reduzindo do patamar de 100% do salário de benefício para 50% mais 10% por dependente até o limite de 100% e com o fim da reversão da cota individual de 10%”, disse Mercadante. Pelas medidas provisórias editadas pela presidente Dilma Rousseff, deixará de ter direito a pensão o dependente condenado pela prática de crime que tenha resultado na morte do segurado. Atualmente, o direito de herança já é vetado a quem mata o segurado, mas não havia regra com relação à pensão por morte. Outra mudança é a vitaliciedade do benefício. Cônjuges “jovens” não receberão mais pensão pelo resto da vida. Pelas novas regras, o valor será vitalício para pessoas com até 35 anos de expectativa de vida – atualmente quem tem 44 anos ou mais. A partir desse limite, a duração do benefício dependerá da expectativa de sobrevida. Desse modo, o beneficiário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos. Quem tiver idade entre 33 e 38 anos obterá o valor por 12 anos. O cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos. Quem tiver entre 22 e 27 anos receberá por seis anos. E o cônjuge com 21 anos ou menos receberá pensão por apenas três anos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PELO MENOS NOVE AMBULÂNCIAS DO SAMU ESTÃO PARADAS POR FALTA DE COMBUSTÍVEL


Exclusivo - Por falta de combustível, algumas ambulâncias do Samu estão paradas na capital e no interior do estado. As ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) começaram a deixar de circular por falta de combustíveis. Pelo menos nove viaturas deixaram de rodar desde as primeiras horas desta quinta-feira (11), já que os condutores não podem abastecer as viaturas, uma vez que o Vale Card não foi recarregado. Em Aracaju, uma das ambulâncias já foi encostada por não ter como abastecer e segundo informações passadas por um funcionário do Samu, “o Vale Card que são os cartões para abastecer as viaturas estão sem créditos e por conta disso não tem como abastecer, com isso somos obrigados a parar até que o cartão seja recarregado para abastecer-mos as ambulâncias”, contou o condutor. Das nove ambulâncias que já estão estacionadas nos pátios das bases, oito estão paradas em municípios no interior do estado e uma em Aracaju. Não se sabe o que teria acontecido e nem quando o problema será solucionado e isso pode comprometer o atendimento à população, principalmente no interior do estado. Munir Darrage