sábado, 31 de maio de 2014

Quadrilha cerca delegacia e explode agências bancárias


Na madrugada deste sábado, 31, bandidos armados provocaram pânico no município sergipano de Japaratuba. A informação de policiais militares são de que cerca de 20 pessoas fortemente armadas chegaram a cidade por volta das 3h e explodiram duas agências bancárias. As agências do Banco do Brasil e do Banese ficaram completamente destruídas. Durante a ação criminosa, segundo um policial militar, pelo menos 10 homens cercaram a delegacia para impedir o trabalho dos policiais. Acuados, os militares que estavam de serviço só conseguiram entrar em contato com o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) após os bandidos terem deixado a cidade. Segundo a polícia, os bandidos usaram quatro carros, sendo que foi visualizado uma caminhonete. Várias viaturas foram deslocadas para a cidade, mas até o momento não há informação de prisões. A quantia levada também não foi informada. Por Kátia Susanna

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Sergipe é 6º em homicídios no País


A prévia do estudo "Mapa da Violência 2014. Os jovens do Brasil", divulgada nesta terça-feira (27) pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americano, traz uma redução de 10,4% no número médio de homicídios em Alagoas quando comparado aos anos de 2011 e 2012. Uma queda mínima, entretanto, que não foi capaz de retirar do estado a marca de unidade da federação com a maior média de homicídios no país. Foram 64,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes. O relatório completo deve ser divulgado até o final do mês de junho, segundo o pesquisador e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, Coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). "Este são dados absolutos que já estão consolidados. No estudo completo teremos ainda dados específicos sobre mortes de mulheres, jovens entre outros", explica o sociólogo. O estudo, realizado com informações das bases de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), correspondentes ao ano de 2012, traz ainda uma comparação na evolução do número de homicídios no intervalo de uma década. Sergipe é o 6º Estado no Mapa da Violência com 41,8 assassinatos a cada 100 mil habitantes.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

SEM ACORDO COM O GOVERNO, POLICIAIS CIVIS DEFLAGRAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO


Por conta da greve deflagrada pela Policia Civil, a situação começa ficar complicada, principalmente para quem precisar dos serviços do Instituto Médico Legal (IML) Em assembléia realizada na noite desta terça-feira (20), policiais civis do estado se Sergipe, decidiram por unanimidade entrar em greve por tempo indeterminado. Após a categoria ouvir do presidente do Simpol, Antonio Moraes, que a proposta apresentada pelo governo era basicamente a mesma apresentada na última reunião a comissão de negociação, cerca de 21 dias atrás, foi decidido que a partir da 6h da manhã dessa quarta-feira, 21/5, os policiais civis sergipanos estarão em greve. A decisão foi tomada em razão de o governo do Estado não ter oferecido uma contraproposta financeira que compensasse a perda de direitos que causará a mudança da forma de pagamento dos salários dos policiais civis que passará de vencimentos e vantagens para SUBSÍDIO. Receber o salário na forma de subsídio significa dizer que os policiais civis deixarão de receber pelas horas extras e adicional noturno, gratificações, terço e triênio, além de perderem também o direito a percepção dos valores referentes a licença-prêmio. Subsídio é parcela única cabendo apenas junto a ela serem pagos valores a título de indenização. Para Antonio Moraes, presidente do sindicato, o fato de governo apresentar a mesma proposta da última reunião ocorrida há pouco mais de 21 dias, demonstra a total falta de compromisso com a negociação. Segundo Moraes, a categoria tentou a exaustão negociar, tendo aceitado vários adiamentos de reuniões pela ausência injustificada e algum dos membros da comissão da ala governamental. Entrega de viaturas, hoje; concentração no COPE, quinta Ficou definido como primeiro ato da greve a entrega das viaturas ao secretário de Estado de Segurança Publica, delegado João Elói. O evento iniciar-se-á a partir das 7h em frente a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe. Definiu-se que todo dia haverá concentração de policiais civis em uma unidade policial previamente definida. Na quinta-feira, 22/5, a concentração será em frente ao COPE (Comando de Operações Especiais da Polícia Civil), nas proximidades do Hospital de Urgência. Ainda na manhã dessa quarta-feira, 21/5, será protocolado na SSP e na PC os comunicados de inicio da greve. Será mantido um percentual mínimo de 30% de policiais civis trabalhando. A greve é por tempo indeterminado e atingirá capital e interior em todas as unidades policiais. Paralisação Nacional Em razão da coincidência do inicio da greve dos policiais civis sergipanos com a paralisação nacional coordenada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e outras entidades de nível nacional, os policiais civis também paralisarão suas atividades durante da quarta-feira, voltando a greve no dia seguinte. Delegados de Polícia Civil A Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (ADEPOL) fará sua assembleia na manha dessa quarta quando decidem se vão aderir a greve da base da Polícia Civil ou se vão aceitam a proposta do governo. A COGERP (Perícia): IML e Instituto de Identificação Os cerca de 90% dos servidores (desviados de função) dos Institutos Médico Legal e de Identificação permanecem de braços cruzados por tempo indeterminado. Eles estão em OPERAÇÃO PADRÃO a mais de uma semana. Iniciaram o movimento em 12/05, segunda-feira. Esses servidores querem ter o reconhecimento financeiro pelo serviço de auxílio a atividade pericial que fazem há décadas. O sindicato já encaminhou ao governo sua proposta e até agora não teve a devida contra proposta. O clima de descaso é geral. Os 45 servidores remanescentes do reenquadramento da Polícia Civil A pauta destes seguiu junto com a pauta dos servidores da COGERP em razão de suas situações serem semelhantes e, por via de consequência, virem a ter respostas semelhantes. O governo já recebeu a proposta e sequer deu a mínima atenção. As informações são do SIMPOL/SE

terça-feira, 20 de maio de 2014

Reportagem com denúncia não precisa ter veracidade comprovada


A publicação de reportagens com denúncias não exige a certeza de sua veracidade, sob pena de se criar obstáculo grave à liberdade de imprensa e ao direito à informação. Com esse entendimento, o juiz de direito Rodrigo Nogueira, da 26ª Vara Cível de São Paulo, julgou improcedente ação movida pelo pastor Josivaldo Batista de Souza, da Igreja Mundial do Poder de Deus, contra a revista IstoÉ. A advogada Lucimara Ferro Melhado defendeu a publicação. A reportagem trata da crise financeira da igreja. O texto elenca uma série de motivos para as dificuldades: a atuação de uma “quadrilha de pastores ladrões, dívidas milionárias com canais de televisão, administração amadora e investimentos equivocados na construção de templos”. O pastor, que era responsável pela gestão administrativa e financeira da instituição, é citado três vezes. A reportagem afirma que havia um grupo próximo a Josivaldo “agindo como lobos em pele de cordeiro”. “Era gente pedindo avião para fazer não sei o quê, para ter programa na televisão não sei onde, para abrir igreja em um grotão aí”, afirmou um membro da hierarquia paulista da igreja à revista. De acordo com a reportagem, motivado pelas dívidas, calotes e traições, o líder da IMPD, Valdemiro Santiago de Oliveira, transferiu Josivaldo para Lisboa. Em seu lugar, empossou o bispo Jorge Pinheiro, marido da irmã de sua mulher. Na ação, Josivaldo afirma que sua honra foi atingida por a revista ter extrapolado os limites da informação. Ele pediu indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil. Em sua decisão, o juiz Rodrigo Nogueira escreveu que “é suficiente que a notícia esteja amparada em levantamento jornalístico sério, desprovido de má-fé, voltado a atender aos interesses da sociedade, como foco na informação. Não podem ser ignoradas as circunstâncias de cada caso, que podem dificultar levantamentos mais precisos, como a inexistência de fontes confiáveis, sigilo de documentos, urgência ou atualidade da notícia”. Nogueira sustentou ainda que a reportagem não extrapolou o direito de informação e liberdade de imprensa, conforme os artigo 5, inciso IX e XIV e 220, da Constituição, e que não houve intenção de atingir a honra ou imagem dos envolvidos, “não se olvidando que as poucas referências a ele [Josivaldo] são sérias, com caráter meramente narrativo, sem adjetivações ou cunho sensacionalista”. O juiz colocou fim ao processo, com resolução de mérito. Clique aqui para ler a decisão. Processo 1106234-29.2013.8.26.0100

terça-feira, 13 de maio de 2014

PF prende prefeitos e vereadores

por CORREIO DA BAHIA, da redação

A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira (13) a Operação 13 de Maio, que irá combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras de 20 municípios baianos. Dois prefeitos e seis são ex-prefeitos estão entre os suspeitos e tiveram prisão determinada pela justiça. Segundo a PF, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados nos municípios investigados. Cerca de 400 agentes federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. Sete pessoas foram afastadas de suas atividades e cargos públicos. Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos também tiveram a prisão decretada. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

10 anos de cadeia para quem matar em rachas


Com o intuito de diminuir a violência no trânsito, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (12) a lei que eleva para até dez anos a pena de prisão para motoristas que provocarem mortes ou lesões corporais graves ao participarem dos chamados "rachas". A lei aumenta em dez vezes o valor das multas para quem participar dos 'pegas' ou realizar ultrapassagens e manobras perigosas, podendo chegar a R$ 1.915,40. A punição vale também para quem promover os rachas. Caso o motorista flagrado seja reincidente, o valor a ser pago será dobrado. Os condutores também perdem o direito de dirigir e o veículo é apreendido. O texto inclui no código de trânsito as punições para quem fizer pegas e acabar provocando algum acidente. Se a colisão provocar morte, o motorista poderá ser punido de cinco a dez anos de prisão e no caso de lesão corporal grave, a pena é de três a seis anos. No caso de morte, a pena pode ser agravada ainda mais, aumentando de um terço à metade, se o condutor não possuir carteira de motorista ou permissão para dirigir, se o acidente acontecer em faixa de pedestre ou na calçada, se ele deixar de prestar socorro à vítima e quando for motorista profissional e estiver conduzindo o veículo de transporte de passageiro em que trabalha. Se não houver vítimas, o motorista que participar de rachar pode pegar de seis meses a três anos de reclusão. Atualmente, a pena para rachas varia de seis meses a dois anos de prisão, que é cumprida em regime aberto. Mesmo que não cause nenhum acidente, quem participar de pegas ou rachas, ou ainda, fizer manobras perigosas e participar de campeonatos de arrancadas terão as multas de trânsito aumentadas em dez vezes. Atualmente, o valor delas varia de uma a cinco vezes. No caso de reincidência dentro de 12 meses, a multa será aplicada em dobro. A lei acrescenta ao Código Brasileiro de Trânsito a punição para quem provocar acidente por estar bêbado ou sob efeito de drogas a pena de dois a quatro anos de detenção. A lei traz ainda novas regras para casos de ultrapassagens perigosas e em locais proibidos. O texto estabelece uma multa dez vezes maior do que o valor atual e dobra o valor caso o motorista repita o procedimento no período de um ano. No caso de ultrapassagem pelo acostamento, intersecções ou passagens de nível da pista, a multa será equivalente a cinco vezes do valor normal, e a falta passa a ser considerada gravíssima. O condutor pode perder sete pontos na carteira. No caso de ultrapassagem em pistas de duplo sentido, se o condutor forçar a passagem entre veículos, a multa será de dez vezes a atual, com aplicação em dobro na reincidência e suspensão do direito de dirigir. Leia mais no UOL

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mulher é assassinada pelo próprio filho a chutes

Por Marcio Rocha

Um jovem identificado como Samuel de Almeida Barreto, de 27 anos, foi preso no início da noite de quarta-feira (07) quando estava trancado dentro de sua residência, no povoado Cachoeirinha, município de Nossa Senhora das Dores, a 76 km de Aracaju. Samuel foi preso em flagrante por ter assassinado sua própria mãe, a senhora Jaci Almeida Barreto, de 53 anos, por espancamento. Samuel matou a mãe com vários pontapés. O crânio da mulher foi completamente destruído e seu rosto ficou desfigurado com os golpes aplicados. Segundo informações, o jovem não alegou motivo para ter matado sua mãe. Samuel também tentou matar a companheira, que conseguiu fugir do ensandecido assassino. Informações de populares indicam que o homem que assassinou sua mãe era filho adotivo, vivia praticando agressões contra os pais, não trabalhava e tinha possíveis problemas com uso de drogas. Os vizinhos da vítima ficaram revoltados ao saber do crime e tentaram linchar Samuel. Policiais militares da região foram acionados e impediram que o homicida fosse agredido. A bota utilizada por Samuel no ataque contra a mãe estava totalmente ensaguentada. Samuel foi preso em flagrante e confessou ter cometido o matricídio. Após a prisão, manteve-se calado até ser levado para a Delegacia Regional de Maruim, onde o flagrante foi lavrado. O corpo de Jaci Almeida, segundo familiares, será sepultado ao lado de seu marido, na cidade de Moita Bonita. Entretanto, ainda está no Instituto Médico Legal (IML). Imagem: Delmanira Brito

terça-feira, 6 de maio de 2014

Jackson foi estrepitosamente vaiado em Estância

por PISCA JR., Diário Sergipano

Durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a construção de um mercado no município de Estância, o Governador do Estado de Sergipe, Jackson Barreto, PMDB, foi surpreendido por uma recepção nada amistosa feita pelo sindicato dos condutores de ambulância, juntamente com o sindicato dos técnicos e enfermeiros do SAMU. Na oportunidade, os trabalhadores do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, recepcionaram o governador no Bairro Cidade Nova, local onde Jackson iria assinar a ordem de serviço para a construção do mercado municipal do bairro. Assim que chegou ao local, o governador foi recepcionado com a apresentação da centenária Lira Carlos Gomes e ao fundo, um coro de vais e um apitaço feito por dezenas de trabalhadores do SAMU e, com o apoio não só de amigos e familiares dos trabalhadores grevistas, mas com a adesão da população presente que também se juntou aos trabalhadores para vaiar o Governador no momento da sua chegada e também durante toda a cerimônia que foi encurtada por conta do episódio. Para a assinatura da ordem de serviço, uma grande estrutura foi montada com Filarmônica, toldo, mine palco, faixas e até mine trio foi utilizado, porém, a força da manifestação ofuscou a festa que havia sido programada e apenas dois políticos tentaram fazer o uso da palavra, o Vereador Sérgio Bezerra, e o Prefeito Carlos Magno, no entanto, ambos tiveram a mesma recepção de Barreto e foram a todo o tempo vaiados durante seus discursos, fato esse que fez com que a cerimônia fosse bastante rápida. Ao sair da comunidade, o governador foi questionado pelo repórter Washington Reis e declarou que não estava chateado com a situação, pois respeita a democracia e foi criada dentro dela, se referindo a sua história de luta dentro da política. Porém, a democracia pregada pelo Governador na saída do Bairro Cidade Nova não foi demonstrada nos eventos seguintes e os manifestantes foram proibidos de adentrarem nas dependências da Escola Estadual Senador Walter Franco, o PREMEM. Além disso, um cordão de isolamento foi feito no Conjunto Piauitinga, para também evitar que a manifestação se aproximasse do local onde estava sendo realizado o ato inaugural.