terça-feira, 6 de maio de 2014

Jackson foi estrepitosamente vaiado em Estância

por PISCA JR., Diário Sergipano

Durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a construção de um mercado no município de Estância, o Governador do Estado de Sergipe, Jackson Barreto, PMDB, foi surpreendido por uma recepção nada amistosa feita pelo sindicato dos condutores de ambulância, juntamente com o sindicato dos técnicos e enfermeiros do SAMU. Na oportunidade, os trabalhadores do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, recepcionaram o governador no Bairro Cidade Nova, local onde Jackson iria assinar a ordem de serviço para a construção do mercado municipal do bairro. Assim que chegou ao local, o governador foi recepcionado com a apresentação da centenária Lira Carlos Gomes e ao fundo, um coro de vais e um apitaço feito por dezenas de trabalhadores do SAMU e, com o apoio não só de amigos e familiares dos trabalhadores grevistas, mas com a adesão da população presente que também se juntou aos trabalhadores para vaiar o Governador no momento da sua chegada e também durante toda a cerimônia que foi encurtada por conta do episódio. Para a assinatura da ordem de serviço, uma grande estrutura foi montada com Filarmônica, toldo, mine palco, faixas e até mine trio foi utilizado, porém, a força da manifestação ofuscou a festa que havia sido programada e apenas dois políticos tentaram fazer o uso da palavra, o Vereador Sérgio Bezerra, e o Prefeito Carlos Magno, no entanto, ambos tiveram a mesma recepção de Barreto e foram a todo o tempo vaiados durante seus discursos, fato esse que fez com que a cerimônia fosse bastante rápida. Ao sair da comunidade, o governador foi questionado pelo repórter Washington Reis e declarou que não estava chateado com a situação, pois respeita a democracia e foi criada dentro dela, se referindo a sua história de luta dentro da política. Porém, a democracia pregada pelo Governador na saída do Bairro Cidade Nova não foi demonstrada nos eventos seguintes e os manifestantes foram proibidos de adentrarem nas dependências da Escola Estadual Senador Walter Franco, o PREMEM. Além disso, um cordão de isolamento foi feito no Conjunto Piauitinga, para também evitar que a manifestação se aproximasse do local onde estava sendo realizado o ato inaugural.

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