Em 2010, quando ainda se discutia a formação de uma chapa para compor com o governador Marcelo Déda (PT) a sua reeleição, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) deixou, publicamente, seu recado: "Em 2014, ninguém me peça para não ser candidato ao governo".
2014 chegou e, antes, o senador percebeu que o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) fez alguma coisa que desagradou ao governador Déda, que, por isso, criou o que chama de "Nucleo de Governança", com Silvio Santos e Pedro Lopes, e, de lá pra cá, não passou mais o governo para o peemedebista.
A partir daí, passou a fazer pronunciamentos, inclusive no Senado, a favor da aprovação dos empréstimos de R$ 727 milhões, cuja autorização depende da Assembleia Legislativa, Casa onde sua legenda não tem um só representante, já que Maria Mendonça, ainda no PSB, foi convidada, publicamente, a sair do partido.
Em sua caminhada para ser o candidato do governo ao governo, Valadares convidou Jackson, esta semana, para um jantar, e arrancou dele o compromisso de que ambos estarão juntos, seja quem for o candidato a governador, embora o candidato 'natural' seja o próprio Jackson.
Sobre o compromisso, é só ler o que publica hoje o jornalista Diógenes Brayner em sua coluna:
"O mais importante do encontro é que chegaram a um consenso: o grupo estará junto seja quem for o candidato a governador em 2014. E que Jackson é o candidato natural à sucessão de Marcelo Déda".
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